sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

prefeitura e MPE realizam audiência pública em Buritirana


Com o objetivo de esclarecer à comunidade a real situação em que se encontra o erário público do município de Buritirana, o prefeito Vagtonio Brandão em parceria com o Ministério Público Estadual, realizou uma audiência pública na quinta-feira, 31, às 19h, na Quadra Poliesportiva Davi Cantanheide.  O promotor de Justiça da Comarca de Senador La Rocque, jurisdição da qual Buritirana faz parte, Dr. Carlos Augusto, presidiu os trabalhos que contou com a divulgação de relatórios administrativos das secretarias municipais. Entre os assuntos, foram relatados a precariedade em que se encontra o sistema de abastecimento de água da sede e dos povoados, a intrafegabilidade de ruas e estradas vicinais, o atraso dos pagamentos do funcionalismo público, pendências com fornecedores, depredação e desaparelhamento dos prédios públicos e a interrupção do fornecimento de energia elétrica para órgãos do município. O prefeito Vagtonio Brandão depois de agradecer a presença e o apoio da população, falou sobre o objetivo da audiência. "Se faz necessário todos os esclarecimentos possíveis sobre a atual situação do nosso município nesse momento. A forma que o encontramos, os entraves junto a justiça, os impedimentos burocráticos que diz respeito a inadimplência junto aos órgãos estaduais e federais e o que é possível ser feito nesse momento, momento esse que classifico como o de maior dificuldades que teremos durante toda a nossa administração". O vice-prefeito Jerry Adelmo, em seu pronunciamento disse que apesar do município ainda se encontrar em estado de calamidade, avanços significativos já estão acontecendo e destacou como exemplo o recadastramento de todos os funcionários, segundo ele isso possibilitará a identificação da legitimidade das portarias que surgiram de forma surpreendente no final do ano passado. Dr. Carlos Augusto elogiou a iniciativa do prefeito Vagtonio e ressaltou a idoneidade do MPE no evento. Em relação a possíveis fraudes relacionadas a portarias e nomeações de funcionários, ele disse que isso deve ser investigado a fundo e que os responsáveis poderão responder judicialmente caso seja comprovado o crime. Dr. Carlos Augusto permaneceu respondendo perguntas dos membros da mesa e da platéia que lotou as dependências do Ginásio. (Ascom/PMB)

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