Com o objetivo de
esclarecer à comunidade a real situação em que se encontra o erário público do
município de Buritirana, o prefeito Vagtonio Brandão em parceria com o
Ministério Público Estadual, realizou uma audiência pública na quinta-feira,
31, às 19h, na Quadra Poliesportiva Davi Cantanheide. O promotor de Justiça da Comarca de Senador La Rocque,
jurisdição da qual Buritirana faz parte, Dr. Carlos Augusto, presidiu os
trabalhos que contou com a divulgação de relatórios administrativos das secretarias
municipais. Entre os assuntos, foram relatados a precariedade em que se
encontra o sistema de abastecimento de água da sede e dos povoados, a
intrafegabilidade de ruas e estradas vicinais, o atraso dos pagamentos do
funcionalismo público, pendências com fornecedores, depredação e
desaparelhamento dos prédios públicos e a interrupção do fornecimento de energia
elétrica para órgãos do município. O prefeito
Vagtonio Brandão depois de agradecer a presença e o apoio da população, falou
sobre o objetivo da audiência. "Se faz necessário todos os esclarecimentos
possíveis sobre a atual situação do nosso município nesse momento. A forma que
o encontramos, os entraves junto a justiça, os impedimentos burocráticos que
diz respeito a inadimplência junto aos órgãos estaduais e federais e o que é
possível ser feito nesse momento, momento esse que classifico como o de maior
dificuldades que teremos durante toda a nossa administração". O
vice-prefeito Jerry Adelmo, em seu pronunciamento disse que apesar do município
ainda se encontrar em estado de calamidade, avanços significativos já estão
acontecendo e destacou como exemplo o recadastramento de todos os funcionários,
segundo ele isso possibilitará a identificação da legitimidade das portarias
que surgiram de forma surpreendente no final do ano passado. Dr. Carlos Augusto
elogiou a iniciativa do prefeito Vagtonio e ressaltou a idoneidade do MPE no
evento. Em relação a possíveis fraudes relacionadas a portarias e nomeações de
funcionários, ele disse que isso deve ser investigado a fundo e que os
responsáveis poderão responder judicialmente caso seja comprovado o crime. Dr.
Carlos Augusto permaneceu respondendo perguntas dos membros da mesa e da platéia
que lotou as dependências do Ginásio. (Ascom/PMB)
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